O direito de possuir e portar armas não tem tons de cinza
January 20, 2013
POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | JANEIRO 20, 2012
A vida é um carrossel, uma grande tela mostrando eventos, que por causa da natureza humana, se repetem ao longo da história. Você só deve olhar para trás 25, 50, 100 anos ou um milênio – dependendo de quanto você quer rever – para saber que o que está acontecendo agora já aconteceu.
O caso em questão, os governos desarmam os cidadãos “para sua própria segurança”. Por que as pessoas não percebem que o desarmamento é o primeiro passo que um governo eleito toma antes de esmagá-las para manter o monopólio da força?
Alguns exemplos:
China: 76.702.000 pessoas assassinadas nas mãos do governo;
URSS: 61.911.000 pessoas assassinadas nas mãos do governo;
Alemanha: 20.946.000 pessoas assassinadas nas mãos do governo;
Camboja: 2.035.000 pessoas assassinadas nas mãos do governo;
Turquia: 1.883.000 pessoas assassinadas nas mãos do governo;
Polónia: 1.585.000 pessoas assassinadas nas mãos do governo;
Paquistão: 1.503.000 pessoas assassinadas nas mãos do governo;
Todas essas pessoas só tinham acesso limitado a armas de pequeno porte ou estavam completamente desarmadas em relação ao poder militar dos seus governos. Isto é muito importante. Estar armado só é útil se você pode igualar o poder de aquilo que representa uma ameaça.
Para aqueles que não estão familiarizados com a história do desarmamento, o assassinato pelo governo é chamado Democídio e todas as civilizações avançadas na história humana o têm experimentado.
No total, os governos mataram entre 262 e 350 milhões de pessoas em apenas o século 20. Se você acha que não pode acontecer de novo, dê uma olhada na história, o carrossel que se move continuamente, mas que todos ignoramos diariamente apesar de ser a melhor fonte de informação.
Quando se trata do direito de manter e portar armas, tenho que concordar com o juiz Andrew Napolitano: Não há tons de cinza. Você tem ou você não tem.
Não pode ser aplicado para permitir a possessão de uma arma de fogo, enquanto é proibido possuir um rifle semi-automático, especialmente se o direito constitucional foi escrito sem limitações. Os criadores da Declaração de Direitos dos Estados Unidos e documentos semelhantes em outras partes do mundo compreenderam que a sociedade evoluiria e que através desta evolução a liberdade das pessoas seria desafiada.
Não pode ser aplicado para caçar veados, enquanto é proibido para caçar tiranos. Na verdade, a caça de tiranos é o objetivo real por trás do direito constitucional de possuir armas de fogo. Não importa o quanto o governo diz que tem a ver com caçar coelhos.
Não pode ser aplicado para defender a nossa casa, enquanto é proibido para defender o nosso país. Em muitos estados dos EUA, uma casa é um castelo. Se um estranho entra em casa para roubar, ferir ou matar alguém, o proprietário tem o direito de matar o intruso, sem precisar perguntar qual é a sua intenção. Por que não podem as pessoas aplicar o mesmo critério para defender seu país contra ameaças internas e externas?
Uma questão ainda mais importante é, por que faria sentido roubar do cidadão que respeita as leis o seu direito de possuir e portar armas – progressivamente ou de uma vez – porque algumas pessoas são farmaceuticamente induzidas a agir violentamente? Não devem as autoridades agir para erradicar os produtos farmacêuticos que fazem as pessoas saudáveis e não saudáveis agir violentamente, em vez de tirar o nosso direito de nos defender?
Em relação ao direito de nos defender, o direito de possuir e portar armas não tem tons de cinza. Você tem ou você não tem. PONTO! Aqueles que não podem suportar que os seus vizinhos possuam armas de fogo para se defender contra qualquer ameaça, podem-se mudar para a Inglaterra, Coréia do Norte e México, onde a população está totalmente desarmada e à mercê de gangues terroristas e cartéis de drogas.
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