Operações Militares e Especiais dos EUA: Qual é a diferença?

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | 13 DEZEMBRO, 2012

Bem como os interesses públicos e privados se uniram nos últimos 20 anos, assim aconteceu com as operações terroristas da agência mais corrupta que existe — a CIA — e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Dadas as operações mal sucedidas no Iraque e no Afeganistão, depois de declarar guerra a ambas as nações e caçar os fantasmas que a América criou e dirige hoje, a Casa Branca concordou em dar ainda mais poder à CIA para realizar mais ‘operações anti-terror’ no exterior, que são operações terroristas contra os regimes não alinhados.

Exemplos recentes destas operações terroristas são as ações tomadas pela CIA antes e durante a Primavera Árabe no Egito, na Líbia e agora na Síria, onde forças ocidentais da OTAN e agentes da CIA lançaram ataques contra o reino de Bashar al-Assad desde a Turquia. Os novos poderes dados à CIA incluem a melhoria de suas operações com a mais recente tecnologia de espionagem, tais como veículos aéreos não tripulados, conhecidos como drones armados, que são controlados remotamente pelo Pentágono, sob a direção da mesma CIA.

Não é nenhuma surpresa que o governo dos EUA decidiu mudar a liderança da CIA ao instalar o comandante das operações militares no Oriente Médio no ano passado, em uma tentativa de padronizar o funcionamento do Pentágono e da CIA. A Casa Branca também tem aumentado a rede de espionagem que trabalha diretamente com o Pentágono para exercer maior controle sobre planos terroristas na Península Arábica, África e Ásia.

A decisão de combinar o poder da CIA e do Pentágono começou de forma mais ativa sob o governo de George W. Bush, mas acelerou-se rapidamente sob o presidente Barack Hussein Obama. A CIA tem aumentado suas operações nos territórios supostamente tomados por jihadistas, mas não para combater suas operações.

O Governo dos EUA conseguiu subornar grupos terroristas como fez no Afeganistão na década de 1970 com um grupo que é conhecido hoje como al-Qaeda. O fluxo de dinheiro do narcotráfico e de outros fundos que as grandes corporações bancárias lavam, alimentam o sistema de suborno que permite à CIA manter a lealdade de certos grupos terroristas que trabalham para eles, ao invés de trabalhar contra os interesses dos EUA em algumas das regiões mais voláteis do planeta.

A fusão da CIA e do Pentágono foi concluído após a directiva emitida por Barack H. Obama em 2011 para que o então diretor da CIA, Leon Panetta, se tornasse o chefe do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, enquanto David Petraeus, o comandante mais influente no Iraque e no Afeganistão foi nomeado diretor da Agência Central de Inteligência.

O general David Petraeus deixou a CIA novembro passado, depois que ele supostamente admitiu ter um caso com sua biógrafa. É pouco provável que tal caso seja a razão real para que Petraeus deixara a agência de espionagem. Ex-membros da comunidade de inteligência acreditam que Petraeus estava oposto à forma como os Estados Unidos conduzem operações militares e de inteligência, o qual fez com que ele deixara o cargo de chefe de espionagem.

Petraeus também estava investigando ativamente a morte do embaixador dos EUA na Líbia, que foi causado pela falta de ação dos Estados Unidos antes e durante o ataque no consulado em Benghazi. Foi revelado que, apesar de ter forças armadas dos Estados Unidos na zona, estas inexplicavelmente se recusaram a resgatar o então embaixador Chris Stephens, que foi capturado, espancado e arrastado pelas ruas de Benghazi antes de morrer.

Petraeus não é o primeiro general a deixar o Exército ou outras agências de inteligência dos EUA. Dois ou três outros generais foram demitidos ou pediram para ser afastados das suas funções por causa de sua discordância com a forma como as missões de combate estavam ocorrendo.

“Há uma tendência crescente por parte da CIA e os militares dos EUA a usar drones remotamente para realizar ataques no Oriente Médio, Norte da África e outras regiões e uma tendência decrescente a usar poder militar pesado. A nova forma de guerra envolve o uso de um comando de operações especiais e as forças especiais que realizam ataques a partir de posições terrestes e marítimas.

Ambos os grupos confiam mais e mais em agentes da CIA disfarçados na região com um maior número de analistas militares “, explica o professor Paul Rogers, especialista em segurança internacional da Universidade de Bradford. “Eu não acho que veremos o Governo dos EUA enviando um grande número de soldados para as regiões devastadas pela guerra como no Iraque e no Afeganistão. Longe ficaram os dias em que o exército necessitou enviar 100.000 soldados no campo de batalha “, acrescenta.

A chamada “lista da morte”, uma lista que tem como alvo pessoas que o presidente pede para que sejam assassinadas, nunca foi mais relevante, com a CIA ainda mais militarizada com sua própria frota de aviões teleguiados e a autorização presidencial para matar pessoas que o presidente acha que representam uma ameaça para os Estados Unidos.

Quem e por qué eles estão nessa lista é sabido apenas por poucas pessoas. Em setembro de 2011, o governo dos EUA realizou um ataque terrorista contra um ex-agente da CIA, Anwar al-Awlaki, que se reuniu no Pentágono nas semanas após os ataques de 11 de setembro. Al-Awlaki também era um cidadão dos EUA.

Depois do assassinato do al-Awlaki, os EUA tem realizado ataques com drones contra mais alvos, que se acredita são os cabeças das organizações terroristas que buscam atacar os Estados Unidos ou seus interesses na Ásia, África e Oriente Médio. No entanto, nem o Pentágono nem a CIA têm mostrado evidências de que a ameaça é real. A participação de Anwar al-Awlaki com a Al-Qaeda ou outras organizações terroristas nunca foi provada, enquanto o governo dos EUA sempre negou que a al-Awlaki tivesse jantado com membros da liderança do Pentágono.

Além da “lista da morte” nas mãos da CIA, o Exército dos EUA também tem sua própria lista de nomes de pessoas que serão assassinadas. Essa lista é atualizada uma vez por semana em uma reunião realizada por analistas militares. Analistas supostamente fazem recomendações ao presidente para adicionar ou remover nomes da lista durante um relatório de inteligência conhecido como “Terça-feira do terror”.

Ataques como o usado para matar al-Awlaki são realizados por aviões não tripulados que são controlados por assassinos treinados em várias bases militares ao redor do mundo. Desde 2002, militares os EUA e da CIA lançaram cerca de 500 missões para assassinar pessoas em países como Paquistão, Afeganistão, Iêmen e Somália, entre outros. Muitos desses ataques, causaram tensões entre os EUA e Paquistão, que repetidamente pediu os EUA deixar as bases em solo paquistanês e parar de matar seus cidadãos.

O responsável direto por ataques de drones é o comandante-em-chefe das forças armadas, ou seja, o presidente. Barack H. Obama autorizou ataques no Iêmen e na Somália, mas de acordo com funcionários da inteligência, Obama não é informado sobre os ataques de drones no Paquistão. Os militares dos EUA também usam ataques com drones contra alvos no Afeganistão, mesmo após terem concluído operações militares nesse pais.

Esses ataques supostamente não foram autorizados por Obama, mas conjuntamente organizados e geridos pela Agência Central de Inteligência e o Comando de Operações Especiais do Pentágono. Embora a Casa Branca nega a existência de um programa oficial militar onde drones são utilizados para matar as pessoas em diferentes partes do mundo, é bem sabido que a CIA e o Departamento de Defesa realizam operações de vigilância contínua, dentro e fora dos EUA. Dentro dos EUA, o Departamento de Segurança Nacional, ou Homeland Security, e o que gerencia a operação em conjunto com a CIA, embora isto seja ilegal.

Apesar de tentar manter essas operações em segredo, com o governo dos EUA justificando-se com o clássico “é uma questão de segurança nacional”, muitos dos ataques são conhecidos por estar baseados em informações falsas. “Eles não sabem o que estão fazendo”, diz o professor Clive Stafford, diretor da Reprieve, uma organização de direitos humanos.

“Por exemplo, no caso das informações fornecidas por fontes paquistanesas, a informação vem de pessoas que são pagas para encontrar e transmitir informações. Mas essas mesmas pessoas também são pagos por fontes do outro lado para fornecer informações falsas aos americanos. É por isso que a CIA pediu ao governo dos EUA gerenciar a contratação de 1.600 novos membros de inteligência, que de acordo com a agência de espionagem vai ajudar a melhorar a qualidade da informação recebida pelos militares e a mesma CIA.

Outro problema com ataques aéreos terroristas como os realizados pela CIA, diz Stafford, é que sempre matam pessoas que não têm nada a ver com os supostos terroristas. No entanto, ambas organizações acham que essas vítimas da guerra valem a pena se isso significa que suas operações continuarao a ter os fundos dos contribuintes norte-americanos e dinheiro da venda de drogas que financia a maior parte das operações da CIA no exterior.

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Operaciones Militares y Especiales Estadounidenses: ¿Cuál es la diferencia?

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | 13 DICIEMBRE, 2012

Al igual que los intereses públicos y privados se han fusionado en los últimos veinte años, también lo han hecho las operaciones de la agencia terrorista más corrupta que existe — la CIA — y las del Departamento de Defensa de Estados Unidos. Dadas las infructuosas operaciones en Irak y Afganistán después de declarar la guerra a ambas naciones y de cazar a los elusivos fantasmas que Estados Unidos creó y dirige, la Casa Blanca aceptó dar a la CIA aún más poder para llevar a cabo las llamadas operaciones anti terroristas en el extranjero, que son operaciones terroristas contra regímenes no alineados.

Entre los ejemplos recientes de estas operaciones de terror están las acciones tomadas por la CIA antes y durante la Primavera Árabe en Egipto, Libia y ahora en Siria, donde las fuerzas occidentales de la OTAN y agentes de la CIA lanzaron ataques desde Turquía contra el reino de Bashar al-Assad. Los nuevos poderes dados a la CIA incluyen la mejora de sus operaciones con la última tecnología de vigilancia, por ejemplo, los vehículos no tripulados conocidos como drones armados, que son controlados a distancia por el Pentágono bajo la dirección de la CIA.

No es una sorpresa que el gobierno de EE.UU. decidiera cambiar la liderazgo de la CIA instalando al  comandante de operaciones militares en Oriente Medio el año pasado en un intento por homogenizar el funcionamiento del Pentágono y la CIA. La Casa Blanca también ha aumentado la red de espionaje que trabaja directamente con el Pentágono para ejercer un mayor control sobre planes terroristas en la Península Arábiga, África y Asia.

La decisión de combinar el poder de la CIA y el Pentágono comenzó más activamente bajo el gobierno de George W. Bush, pero se aceleró rápidamente bajo la presidencia de Barack Hussein Obama. La CIA ha aumentado sus operaciones en territorios supuestamente tomados por yihadistas, pero no para combatir sus operaciones.

El Gobierno de EE.UU. logró sobornar a grupos terroristas como lo hizo en Afganistán en los años 1970 con un grupo conocido hoy como al-Qaeda. El flujo de dinero de la droga y otros fondos que las las grandes corporaciones bancarias lavan, alimentan el sistema de soborno que le permite a la CIA mantener la fidelidad de ciertos grupos terroristas que trabajan para ellos, en lugar de operar en contra de los intereses de EE.UU. en algunas de las regiones más volátiles del planeta.

La fusión de la CIA y el Pentágono se completó después de la directiva emitida por Barack H. Obama en 2011 para que el entonces director de la CIA, Leon Panetta, se convirtiera en el capo del Departamento de Defensa de los Estados Unidos, mientras que David Petraeus, el comandante más influyente en Irak y Afganistán fue nombrado director de la Agencia Central de Inteligencia.

El general David Petraeus abandonó la CIA en noviembre pasado después de que supuestamente admitió haber tenido una relación extramarital con su biógrafa. Por supuesto, es poco probable que tal asunto sea la verdadera razón para que Petraeus abandonara la agencia de espionaje. Antiguos miembros de la comunidad de inteligencia creen que fue la oposición de Petraeus a la manera en que Estados Unidos lleva a cabo operaciones militares y de inteligencia que le hizo abandonar su puesto como jefe de espionaje.

Petraeus también estaba activamente investigando la muerte del embajador estadounidense en Libia, la cual fue causada por la inacción de Estados Unidos antes y durante el ataque al complejo que funcionaba como consulado en Bengazi. Ya se ha revelado que a pesar de haber tenido fuerzas armadas en la zona, Estados Unidos inexplicablemente se rehusó a rescatar al entonces embajador Chris Stephens, quien fue capturado, golpeado y arrastrado por las calles de Bengazi antes de morir.

Petraeus no es el primer general que deja el ejército u otras entidades de inteligencia estadounidenses. Dos o tres otros generales fueron despedidos o pidieron ser relevados de sus funciones debido a sus desacuerdos con la forma en que las misiones de combate estaban llevándose a cabo.

“Hay una tendencia creciente de parte de la CIA y los militares de EE.UU. a utilizar aviones no tripulados a control remoto para realizar ataques en el Oriente Medio, Norte de África y otras regiones y una tendencia decreciente a usar el poder militar pesado. La nueva forma de hacer la guerra incluye el uso de comandos de operaciones especiales así como las fuerzas especiales que llevan a cabo ataques desde posiciones terrestres y marítimas.

Ambos grupos dependen más y más de agentes encubiertos de la CIA en la región junto con un mayor número de analistas militares “, explica el profesor Paul Rogers, especialista en seguridad internacional de la Universidad de Bradford. “Creo que no veremos al Gobierno de los EE.UU. enviando un gran número de tropas a la guerra en regiones devastadas como ocurrió en Irak y Afganistán. Lejos están los días en que el ejército necesitaba enviar 100.000 soldados al campo de batalla “, añade.

La llamada ‘kill list’, una lista presidencial que apunta a personas que deben ser asesinadas, nunca ha sido más relevante, ya que la CIA se ha militarizado aún más con su propia flotilla de aviones no tripulados y la autorización presidencial para asesinar a las personas que el presidente cree que representan una amenaza para Estados Unidos. ¿Quiénes y por qué están en esa lista es conocida solamente por pocas personas. En septiembre de 2011, el gobierno de los EE.UU. llevó a cabo un ataque terrorista contra un ex agente de la CIA, Anwar al-Awlaki, que había reunido en el Pentágono en las semanas posteriores a los ataques del 11 de Septiembre. Al-Awlaki era también ciudadano estadounidense.

Después de al-Awlaki, los EE.UU. ha llevado a cabo aún más ataques con aviones no tripulados contra objetivos que se cree que son los jefes de las organizaciones terroristas que pretenden atacar a Estados Unidos o sus intereses en Asia, África y el Oriente Medio. Sin embargo, ni el Pentágono ni la CIA han mostrado pruebas de que la amenaza es real. La participación de Anwar al-Awlaki con al-Qaeda o cualquier otras organizaciones terroristas nunca fue probada, mientras que el gobierno de EE.UU. siempre negó que al-Awlaki hubiese cenado alguna vez con miembros de la dirección del Pentágono.

Además de la ‘kill list’ en manos de la CIA, el Ejército de EE.UU. también tiene su propio bloc de notas lleno de nombres de personas que tienen que ser asesinadas. Esta lista se actualiza una vez por semana en una reunión celebrada por los analistas militares. Los analistas supuestamente hacen recomendaciones al presidente para añadir o eliminar nombres de la lista durante un informe de inteligencia conocido como “el martes de terror”.

Ataques como el que se usó para matar a al-Awlaki se llevan a cabo por aviones no tripulados que son controlados por asesinos entrenados en diversas bases militares alrededor del mundo. Desde 2002, los militares de EE.UU. y la CIA han puesto en marcha cerca de 500 misiones para asesinar personas en países como Pakistán, Afganistán, Yemen y Somalia, entre otros. Muchos de esos ataques aumentaron las tensiones entre los EE.UU. y Pakistán, que en varias ocasiones pidieron a los EE.UU. abandonar las bases en suelo paquistaní y que dejaran de matar a sus ciudadanos.

La persona directamente responsable de los ataques con aviones no tripulados es el comandante en jefe de las fuerzas armadas, o sea, el o la presidente. Barack H. Obama ha autorizado ataques en Yemen y Somalia, pero de acuerdo a funcionarios de inteligencia a Obama se le mantiene en la oscuridad acerca de los ataques con aviones no tripulados lanzados en Pakistán. El ejército de EE.UU. también utiliza los ataques con aviones no tripulados contra objetivos en Afganistán, incluso después que las operaciones militares concluyeran.

Esos ataques que supuestamente no son autorizados por Obama, son conjuntamente organizados y gestionados por la Agencia Central de Inteligencia y el Comando Especial de Operaciones del Pentágono. Aunque la Casa Blanca niega la existencia de un programa militar oficial donde aviones no tripulados se utilizan para asesinar personas en diferentes partes del mundo, es bien sabido que la CIA y el Departamento de Defensa llevan a cabo operaciones de vigilancia continua, tanto dentro como fuera de los Estados Unidos.

A pesar de intentar mantener estas operaciones en secreto, pues el gobierno estadounidense lo justifica con el clásico “se trata de un asunto de seguridad nacional”, muchos de los ataques son conocidos por estar basados en falsa inteligencia. “Ellos no saben lo que están haciendo”, dice el profesor Clive Stafford, director de Reprieve, una organización de derechos humanos.

“Por ejemplo, en el caso de la información proporcionada por fuentes paquistaníes, la información viene de la gente a quien se les paga para buscar y transmitir la información. Pero a esta misma gente también se les paga por fuentes en el otro lado para proporcionar información falsa a los estadounidenses. Es por eso que la CIA ha pedido al gobierno de EE.UU. gestionar la contratación de 1.600 nuevos activos de inteligencia, que de acuerdo a la agencia espía le ayudará a mejorar la calidad de la información recibida por los militares y la propia CIA.

Otro problema con los ataques aéreos terroristas, dice Stafford, es que los ataques siempre matan a personas que no tienen nada que ver con los supuestos terroristas. Sin embargo, tanto para el ejército como para la CIA, estas víctimas de la guerra valen la pena si eso significa que sus operaciones continuarán teniendo fondos de los contribuyentes estadounidenses y dinero de la droga con la que una organización terrorista como la CIA financia la mayor parte de sus operaciones.

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