Número de feridos na guerra da Síria ultrapassa 100 mil pessoas
March 16, 2013
POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | MARCO 16, 2013
Não é um segredo que os EUA e outras forças militares ocidentais que trabalham para o complexo militar-industrial estão ajudando os terroristas na Síria para criar instabilidade e matar milhares de pessoas. Ainda ontem, foi confirmado mais uma vez que os Estados Unidos estão treinando rebeldes sírios no Jordão, para depois enviá-los para a Síria.
Os EUA também treinou terroristas na Turquia, e providenciou informações e armas para grupos terroristas na Síria que são usados para atacar civis inocentes. Tudo isto contribui para crimes de guerra, mas ninguém no Ocidente vai pedir uma investigação sobre o assunto.
Enquanto isso, cerca de 100.000 sírios resultaram feridos na guerra de dois anos entre as forças governamentais e grupos rebeldes armados. Aproximadamente 25.000 pessoas ficarão desabilitados pelo resto das suas vidas, diz uma comissão de Inquérito da ONU para aquele país.
Estas vítimas são somadas aos mais de 70.000 pessoas reconhecidas pelo Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, uma figura que a entidade, no entanto, tem calculado conservadoramente, mas que é na verdade maior.
“As hostilidades se espalham através da Síria, com civis que se acham presos enquanto fogem das lutas bélicas. O resultado é uma onda de deslocamento que inclui mulheres e crianças que carregam um fardo enorme, com milhões sufrendo pela crise. Estas pessoas são vitimas de trauma e precisam de apoio psicológico “, disse o presidente da comissão, Paulo Pinheiro.
No entanto, nem Pinheiro, nem ninguém mais na ONU apelou para uma retirada imediata das tropas estrangeiras da Síria, que tem ajudado a transformar a crise em uma situação ainda mais complicada.
A escalada de violência nas últimas semanas explica como 160.000 sirios do total de 1 milhao que nos últimos dois anos fugiram do seu pais para buscar refugio, deixaram todo e atravessaram fronteiras em somente 12 dias, com destino a países vizinhos.